O Cantoneiro
De vontade fardado,
O cantoneiro labuta
Faz da higiene de Lisboa
A sua bandeira de luta.
Por vezes com a vassoura,
É o pulso que faz magia,
Deixa a cidade limpa,
Como ninguém o faria.
Outra vezes de mangueira,
Fica Lisboa lavadinha
Sorri aos turistas que avista,
Com o seu olhar alfacinha.
E entre o trabalho soalheiro,
Ou a noite traiçoeira,
É a vida de Cantoneiro
Embelezar a capital inteira.
Ana Margarida Batista |
|